4º Ato Público em Defesa da Vida : Prof. Felipe Aquino


4º Ato Público em Defesa da Vida - Prof. Felipe Aquino
Dia 20 de março de 2010, na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 10hs
da manhã, com término previsto para 13:30 hs.

Participam deste ato público várias autoridades, entidades pró-vida,
artistas e pessoas vindas da capital e de várias cidades do interior.

Venha para esta manifestação muito importante em favor da vida, num Brasil
e num mundo que tem muitas vezes optado pela cultura da morte (projetos
pró-aborto, eutanásia, etc). Venha participar e ajude a divulgar o evento.
Pelo Plano Nacional de Direitos Humanos o Governo Lula quer implantar o
aborto no país. Promova outros eventos desse tipo em sua cidade, paróquia,
bairro, clube, escola, e onde for possível.

As  Pastorais da Família estão convidadas a participar organizando
Caravanas para o Evento.

Não perque por omissão nesta hora tão grave em que o sangue das crianças
inocentes é derramado pelas próprias mães.

“A audácia dos maus cresce por causa da omissão dos bons” (Papa Leão 
XIII).

Campanha da Fraternidade 2010: “Economia de Comunhão”

  No último sábado, dia 20/02, foi lançada a Campanha da Fraternidade de 2010. O tema deste ano é “Economia e Vida”, com o  lema  : “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” Mt 6,24c
A Campanha de 2010 é ecumênica e tem a parceria do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil (Conic). É preciso construir uma sociedade voltada à promoção de uma economia que sirva à vida, que seja capaz de abrandar a lacuna da desigualdade entre as gentes e que dissemine uma cultura de paz e solidariedade entre as pessoas. Todas as igrejas cristãs unidas no compromisso da fé  que transforma, que solidifica, que acolhe os excluídos e combate a pobreza.
Vamos intensificar nossos pensamentos neste período que antecede a Páscoa na promoção do bem comum.
Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010:
Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 

GRUPO DE ORAÇÕES.: POR IRACEMA VERLY DE SALLES

 
Todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós. Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pai e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também  chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? !'
O pai hesitou por um momento e disse:
-'Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado. '
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos  caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos  a todos que via.
Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez mas ninguém abriu a porta.
Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar. Uma senhora idosa com um olhar triste. Ela perguntou :
-'O que você deseja, meu filho?'
Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'
Bem, no domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a sua pregação perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. E começou a falar.
- 'Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até o domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo. No domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado, subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, só e de coração estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei, quem será?:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa a bater forte. E pensei:
-'Quem pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa a tempos, ainda mais num dia desses.'
Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos. Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão, peguei minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora eu estou aquí! Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de  Deus que no momento certo livrou a minha alma. '
 Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração. O coordenador do Grupo de Oração, foi em direção a primeira fila onde  o 'seu' menino estava sentado. Tomou seu filho nos braços e  chorou .
Provavelmente nenhum Grupo de Oração teve um momento tão grande como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...

DEUS  permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. E Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo  indescritível, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e lhe deu um nome que é acima de todo nome:
  

SONHOS

Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.. A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos...
Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
"Para que isso?"
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném nascido naquele coxo de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte mesmo sendo inocente. Logo, sentiu-se horrível e cruel, mas no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
 

As árvores tinham seus sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado...
Deus tem um plano para cada um de nós, muitas vezes ainda maior do que imaginamos.
Desconheço a autoria


OXIGENIO DO AMOR: Pe ALÍRIO SCJ

O OXIGÊNIO DO AMOR



O oxigênio mais importante e necessário para o seu coração jovem, o alimento mais desejado e melhor saboreado por você, é o amor. De forma particular, o amor afetivo.
A fase tão bela e importante de sua juventude está, natural e necessariamente
envolta pela atmosfera do amor. O seu coração jovem deseja e espera

receber muito amor dos pais e irmãos, dos familiares e amigos, enfim, de

todos aqueles com quem se relaciona. É próprio do seu coração esperar

receber amor, muito amor, pois necessita dessa seiva vital para

amadurecer, para sentir-se pleno, realizado e feliz. O maior vazio, o

mais doloroso e angustiante vazio, é o do coração carente de amor.
Além
de desejar e esperar receber muito amor, o seu coração jovem sente uma

necessidade incontida de amar, de dar amor afetivo, de sentir-se amando

afetivamen-te. Essa experiência faz vibrar seu coração e lhe proporciona

uma sensação de felicidade e plenitude, de sucesso e maturidade.
Apesar
da experiência desejada do corte definitivo do cordão umbilical, isto

é, da busca da liberdade e independência em relação aos seus pais e

irmãos, você se sente muito bem quando percebe que está amando

afetivamente aos pais, e por isso, consegue dialogar, questionar com

amor, conviver em harmonia com eles. É que seu coração sente necessidade

de amar afetivamente e gosta de perceber o sucesso desta experiência de

amor.
Mais ainda. O seu coração jovem sente necessidade imperiosa de
amar a alguém de outro sexo, em quem “achou graça”, e por quem se

afeiçoou. Aliás, este impulso é movido por dupla força: o anseio natural

de amar, e o desejo existencial de se completar, formando casal.
Embora
o anseio de amar a alguém do sexo oposto sempre contenha uma par-cela

menor ou maior de desejo erótico, nesse anseio predominam: o êxtase do

amor afetivo, a realização que proporciona, a sensação de sucesso no

amor, e a plenitude do coração.
Esta experiência do sucesso no amor
deixa você feliz. Mais. Ela é importante para sua maturação humana e

segurança pessoal. É uma experiência e ventura muito desejáveis para

todos os jovens. Quero dizer: oxalá todos os jovens, todos, sem exceção,

realizassem com sucesso pleno tal experiência e ventura do “ser amado e

do amar”. O fracasso que nenhum jovem deveria experimentar é o do “não

ser amado, não sentir-se amado e não conseguir amar”. Esse fracasso

quebra a espinha dorsal da personalidade do jovem, gera uma profunda

sensação de vazio e infelicidade, leva-o a procurar satisfazer-se com

aquilo que não pode preencher, e que muitas vezes, aumenta ainda mais o

vazio interior e a sensação de infelicidade.
O oxigênio mais
importante é o amor!







postado por Padre Alírio,scj

AME: PADRE FÁBIO DE MELO

O poder da palavra imperativa.
Imperar é atributo que sugere poder. O imperador comanda o império, rege com autoridade. Imperativo é tudo o que ordena, o que governa.
Na linguagem temos os verbos imperativos. São aqueles que dão ordens. Sempre que os leio escuto gritos, vozes querendo me convencer do conteúdo que sugerem. O verbo é a casa da ação. Dele se desdobram movimentos. Verbos mobilizam os sujeitos. É a regra da gramática, mas é também a regra da vida.
Penso nas palavras que me ordenam. Quero compreender a razão de gritarem tanto sobre os meus ouvidos e de me moverem para a vida que vivo. A interpretação que faço do mundo passa pelos verbos que imperam sobre mim. Por isso, a qualidade da vida depende dos verbos que imperam sobre ela.
Gosto de conjugar o verbo “amar” no imperativo – “Ame!” Não há necessidade de complementos. Ame este ou aquele. Ame agora ou depois. Não há justificativas. É só amar. É só seguir a ordem que o verbo sugere. “Ame!” Repito. Não escuto gritos, mas uma voz mansa com poder de conselho. Voz que reconheço ser a de Jesus a me conduzir por um caminho seguro que me fará viver melhor. “Ame!” Ele repete! “Ame!” Ele aconselha.
Tenho aprendido que o amor é o melhor jeito de responder às questões do mundo. Experimento isso na carne. Eu fico melhor cada vez que amo. Digo isso como homem religioso que sou. A religião é a casa do amor, assim como o verbo é a casa da ação. Se não é, não é religião. É esconderijo onde acomodamos nossa hipocrisia. É lugar onde justificamos nossas intolerâncias. É guerra fria que fazemos em nome de Deus.
Eu ainda acredito que o amor é a religião que o mundo precisa. Jesus ensinou isso. Morreu por crer assim. Elevou à potência máxima o imperativo do amor, e não fugiu das consequências. Tenho medo quando nos especializamos em qualificar as pessoas como boas ou ruins, em nome da religião. Tenho medo de deixar que outros verbos imperem sobre minha vida. Verbos que excluem, abandonam, jogam fora e que condenam a partir de aparências...
É nesta hora que eu me recordo do imperativo de meu Mestre - “Ame!” E só assim eu descanso.
Eu sei que você também costuma se perder em tantas realidades desta vida. Eu sei que o seguimento de Jesus costuma nos colocar em encruzilhadas, porque não há seguimento sem escolhas. É natural que nasçam dúvidas e a gente se pergunte – E agora? Como ser de Deus no meio de tantas realidades contrárias? Como manter o olhar fixo no que cremos sem que a gente precise cometer o absurdo de desprezar os que creem diferente de nós?
Nem sempre conseguimos acertar, fazer da melhor forma.
Quer um conselho? Ame!


Pe Fábio de Melo!

PRISÃO: PADRE FÁBIO DE MELO

A maior prisão que podemos ter na vida aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa (a não ser que sejam pessoas que me amam), porque a minha salvação no depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito."


 Padre FÀbio de Melo

O Mundo Particular de Saramago




Tem sido um grande desafio realizar a leitura de duas obras ao mesmo tempo de José Saramago. A sensação é de que a cada leitura, cada capítulo, cena revela uma perspectiva que não havia sido vista antes.
Essa viagem pelo mítico, desconhecido, do insólito conduz o leitor a caminhos sinuosos e de pouca esperança. Em breve comentarei minhas impressões gerais sobre essas duas obras.
Saramago não perdoa ninguém. Homem, instituições sociais, religião, discursos idealizantes, nada disso realmente está presente em nossa vida, por isso sua literatura é tão provocativa e reveladora da mediocridade da sociedade moderna.

por ¨Andreza S F Melo


Material Escolar - O que devo ou não comprar?


Esta chegando o dia de voltar as aulas, inicio de fevereiro é o período que as escolas particulares e públicas retornam ao seu ritmo normal de aulas, e vem outra vez a lista de material escolar.
Se já não bastasse, e não fosse suficiente, nos deparamos com ítens desnecessários, como:
Copos plásticos, sabonetes, cotonetes e até mesmo taxa extra para materiais diversos.
Bom, eu tambem sou mãe e discordo de muitos itens inclusos na lista dos meus filhos.
Na verdade o que é lista de materiais escolar?

Material escolar é tudo aquilo que tenha finalidade ludica e pedagógica para a criança!

Tudo bem, produtos de higiene pessoal é um dos ítens hoje em dia que não faltam na lista de material, mas nós como pais devemos estar atento ao uso desses itens, de modo que devemos tambem cobrar o bom proveito desses materiais.
Cansei de ver minha filha chegar da escola e dizer que não tinha papel higiênico, toalha e sabonete no banheiro. Nessas situações é importante tambem sabermos cobrar da direção os itens que compramos e não estão sendo usados.

Claro, nas escolas públicas, estaduais ou municipais a situação é bem pior, pois a demanda desses materiais, principalmente pedagógico é bem maior do que a disponivel nos armários das escolas, e os professores acabam utilizando os materiais dos alunos para fazer suas atividades e até as suas necessiades... na verdade o que acontece é quase um milagre!

Desse moto pais e responsáveis, assim como temos responsabilidades e deveres, vamos tambem aprender a cobrar o uso devido desses materiais e dizer não para os itens desnecessários e abusivos contida nas lista de materiais, algusn itens é de responsabilidade das escolas e obrigação do governo... temos que aprender a combrar dos orgãos responsáveis os ítens principais para o desenvolvimento pessoal e intelectual dos nossos pequenos.

E vamos aprender a fazer a cotação de preços, no final você economiza até 30% do valor de cada lista.

Um abraço e boas compras!

BOM DIA!


 Sou o Amor e a própria Misericórdia e não existe miséria
que possa medir-se com a Minha misericórdia,nem a miséria a esgotará, visto que a medida que se dá - aumenta. A alma 
que confiar na Minha misericórdia é a mais feliz, porque Eu mesmo cuido dela.
D. 1273



VERLYDESALLES

QUEM SOU EU! PADRE FÁBIO DE MELO


Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam. O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.
Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet, ou até mesmo um email que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou. Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos. O mundo e suas complexidades.
As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações. Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias. Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões.
O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.

Tatiana Belinky: amor e respeito à palavra PostDateIcon fevereiro 12th, 2010 | PostAuthorIcon Author: Gabriel Chalita

“Sou antiga, mas não sou velha, porque dentro de mim continua vivinha a criança que fui e isto me permite estar em sintonia com crianças e jovens, com quem procuro repartir minhas curtições de ontem e de hoje. Meu prêmio maior é saber que meus livros irão para as mãos das crianças, e se elas sorrirem, ou se emocionarem, ou ficarem pensativas, eu ficarei feliz”.
 Assim é Tatiana Belinky. Meiga, doce, gestos leves, sorriso de menina,  olhar fremente de curiosidade. Afirma que  nada em sua vida acontece pela última vez, mas pela penúltima. Sempre.  É a sua paixão pela vida que ela faz questão de salientar.
 Perto de completar 91 anos, Tatiana é um exemplo de vivacidade, de esperança, de bom humor e serenidade.  E de infinitas conquistas. A mais recente é seu ingresso na Academia Paulista de Letras. Passará a ocupar a cadeira de número 25, antes pertencente ao querido Prof. Pedro Kassab. Será um prazer desfrutar do convívio com  tão fascinante escritora, nas nossas tardes de encontro  na  Academia . Seja muito bem-vinda!

Assistam à entrevista de Tatiana Belinky sobre seu ingresso na APL:

A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos
A maturidade faz parte de um processo. Em um processo não podemos queimar etapas. Ele é lento, chato e demorado. Uma criança passa por um momento de amadurecimento a partir do momento que começa a brincar. A maturidade acontece, quando tomamos posse do que nós somos, para aí então poder nos dividir com os outros. Isso faz parte do processo de maturidade.
Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas já adultas pensam assim, trata-se da incapacidade de amar, falta de maturidade.
Todos os encontros de Jesus levam a implantação do Reino de Deus. Mas só pode implantar esse reino quem é adulto, que já entende que só se começa a amar a partir do momento, que eu não quero mudar quem eu amo.
Geralmente quando tememos alguém ruim ao nosso lado, é porque nos reconhecemos naquela pessoa. Jesus não tinha o que temer porque era puramente bom, por isso contagiava os que estavam ao seu lado. Na maturidade de Jesus você encontra a capacidade imensa de amar o outro como ele é. Amar significa: amar o outro como ele é. Por isso quando falamos em amar os outros, podemos perceber o quanto deixamos de ser crianças. Devemos nos questionar a todo o momento quanto a nossa maturidade. A santidade começa na autenticidade.
Por isso Jesus nos pede para ser como as crianças, que são verdadeiras e simples. É nisso que devemos manter da nossa infância e não a forma de possuir as coisas para si.
Você tem condições para perceber a sua maturidade. É só observar se você é obediente mesmo quando não há pessoas ao seu redor. Você não precisa que ninguém te observe, pois você já viu aquilo como um valor. Pessoas imaturas sofrem dobrado. Pessoas imaturas querem modificar os fatos, pessoas maduras deixam que os fatos os modifiquem. A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. Um imaturo ganha um limão e o chupa fazendo careta. O maduro faz uma limonada com o limão que ganhou. Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos.
Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito.Padre só pode ser padre a partir do momento que é apaixonado pelos calvários da humanidade. Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites.
A rejeição é um processo de ver-se. Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança. O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja. Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.
Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora que forem embora as suas utilidade, você vai saber o quanto é amado. Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz.O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz! ”
Padre Fábio de Melo

JESUS MISERICORDIOSO EU CONFIO EM VÓS EU ESPERO EM VÓS

Sou o Amor e a própria Misericórdia e não existe miséria
que possa medir-se com a Minha misericórdia,nem a miséria
a esgotará, visto que a medida que se dá - aumenta. A alma
que confiar na Minha misericórdia é a mais feliz, porque
Eu mesmo cuido dela.”
D. 1273


VERLYDESALLES

AME UM POUCO MAIS

  "Queira ter um pouco mais de Amor no seu coração.
Ame um pouco mais.

Desista menos dos outros.

Ofereça mais a sua parte boa.

Controle um pouquinho mais aquilo que você tem de ruim dentro de você.
Controle essa ruindade através das suas palavras....
Controle o que é ruim no mundo a partir da sua palavra.
Quantas vezes nós firmamos o que é ruim no mundo a partir do que a gente fala.

Se já tem tanta maldade no mundo e a maldade ainda encontra espaço na nossa boca,a gente perde a autoridade pra lutar contra o que é maldade!

Não permita que a maldade esteja nos seus olhos!
Quantas vezes nessa vida nós julgamos os outros,porque?
Porque a maldade está nos nossos olhos.
Não é o outro que é ruim,a gente é que está olhando de um jeito ruim para ele. Controle. Não permita.

Coloque um pouco mais de Amor nas suas palavras.
Coloque um pouco mais de Amor nos seus olhos,coloque um pouco mais de Amor nos seus ouvidos.
Não escute qualquer coisa.
Não dê atenção a qualquer coisa.

Faça um compromisso com você mesmo.
Não dê ouvidos aquilo que lhe destrói,não dê ouvidos as palavras maldosas,só escute aquela crítica que verdadeiramente estiver comprometida com o seu crescimento.
Não escute os invejosos,eles não tem outro objetivo senão apagar a sua Luz.
Para que??
Para que você vai apagar a sua Luz se ela foi feita para brilhar!

Se existem os invejosos de plantão querendo apagar a sua Luz não dê ouvidos à eles!

Controla a sua prática,sua atitude,coloca um pouco mais de Amor nas suas atitudes.
Faça os encontros acontecerem ao invés de causar a divisão.

Seja mais amoroso,seja mais amoroso com seus amigos,seja mais amoroso no seu local de trabalho,seja mais terno,mais educado,você vai fazer a diferença....

Nós temos uma oportunidade Feliz de trazer Jesus para o mundo através de nós,através do nosso exemplo,através da nossa atitude.

Seja um parceiro do Bem,seja um parceiro da Bondade.

Que Deus tenha a oportunidade em mim,em você e que juntos a gente possa viver esta proeza bonita de transformar o mundo.”

Pe Fábio de Melo!

LUIZA A MULHER QUE NOS ENSINA. Pe FÁBIO DE MELO

Luiza é o seu nome. A dor que sente não tem nome. Brota das raízes mais secretas da alma. Coisa de mãe, coisa de gente que soube recriar o mundo a partir do próprio ventre. A maternidade coloca as mulheres numa parceria invejável com Deus!
Luiza contou-me rapidamente sobre sua dor. Eu não pude ver os seus olhos, mas pude escutar sua alma.
O seu filho de 30 anos, médico, oficial da marinha estava morto. Vítima de uma fatalidade, perdeu a vida ao atravessar um cruzamento em Florianópolis.
Depois que ouvi Luiza eu fiquei pensando no mistérios das perguntas que nos rondam, toda vez que a dor vem nos visitar.
Fiquei tentando entender o quanto deve ser difcil para uma mulher ter que protagonizar a imagem da Pietá, a virgem que segura o filho morto nos braos, aos pés do calvário.
Recolher o filho do chão, aconchega-lo ao colo e despedir-se dele definitivamente.
A crueza da cena é uma proposta ao silêncio. Arranca-me do mundo das palavras, das respostas prontas e faz-me sentar ao chão, ao lado da mãe, para que eu possa ouvir sua respiração ofegante de dor.
Arranca-me dos meus livros, da minha Teologia sistematizada e convida-me a sujar-me na terra do calvário, onde o sangue do filho mistura-se às lágrimas da mãe.
Mistura diferente daquela que o trouxe á vida, quando o seu sangue circulava dependente do sangue da sua primeira mulher.
Lágrimas diferentes de tantas outras já derramadas. Lágrimas de alegria por ver o filho dar os primeiros passos; lágrimas de preocupação em noites em que ele demorava voltar para casa. Lágrimas de vitória, quando em noite especial e de gala, aquele garoto crescido, que até tão pouco tempo lhe confiava os joelhos esfolados de futebol, de quedas de bicicleta, agora estava pronto para medicar as dores do mundo.
Um filho especial, como ela mesma me confiara.
Luiza e sua dor. Luiza e suas saudades. Luiza e suas lições.
Fiquei pensando nas minhas pequenas reclamações. Nos cansaços diários que me desiludem e que me despregam da alegria. Pensei no coração de Luiza e quis deixar de reclamar da vida.
O meu sofrimento perde a sua força quando eu o coloco ao lado dessa mulher. E nisso já está a ressurreição do seu filho. Esta dor nos ensina e nos coloca no rumo da sabedoria. Da mesma forma que Maria nos aponta para o sofrimento de Jeus, para que entendamos o nosso sofrimento.

Maria e Luiza são mulheres parecidas nesta hora. Ambas embalaram o filho morto nos braços. Canções de ninar secretas foram entoadas nos silêncios dos lábios. O choro de mãe é oração que tem o poder de mudar o mundo. Só precisamos parar para ouvir...
Hoje, no silêncio de sua dor, pare pra pensar no sofrimento de Luiza. Exercite-se na proeza de esquecer o que lhe aflige, e recorde-se dessa mulher que desconhecemos o rosto, mas conhecemos a dor. Ela tem muito a nos ensinar. Ela é um livro que pode ser lido sem palavras. Ela é um testemunho vivo de que na vida, mesmo nas perguntas mais doídas, há sempre uma esquina que pode nos dar outras opções, além da morte.
Na prece silenciosa que essa mãe nos desperta, permaneçamos. Amém.



Padre FÁbio de Melo

O SENTIDO DA VIDA


Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.
Cora Coralina

AMOR PROFILÁTICO Mulheres Cheias de Graças Pe. Fábio de Melo


Escutou a palavra e notou que era bonita. – Profilá-tico – repetiu. Sussurrava. Prolongava as sílabas. Não queria
se desprender do gozo. Agia como se fosse escritora e
naquele momento estivesse se exercitando no ofício de
investigar a riqueza semântica do vocábulo.
“Profílático, profílático.” Os olhos fechados pareciam
procurar a direção das origens do mundo, dando-me a impressão
de que aquela palavra recém-descoberta possuía o poder
de lhe devolver ao estado primeiro das coisas, ligando-a novamente a um paraíso perdido, fíndado, porque esquecido.
O rosto testemunhava o espírito compungido. A fala mansa e repetida sem ansiedade era uma espécie de prece, palavra que ordena, direciona, redime. Nesse ímpeto de encantamento e paixão pela palavra,ela resolveu concluir, ainda que absorta em inexata compreensão: – O amor que sinto por Jorge é profílático.
– Repetiu a frase como se quisesse investigar os desdobramentos
práticos daquele amor e quem sabe, assim,compreender o signifícado da palavra.A doçura na voz emoldurava a expressão. Conferia--lhe um contexto de amabilidade nunca antes alcançado
por outro vocábulo. A palavra a atingia e a afetava de maneira
inesperada e surpreendente.
Eu também escutei sem entender. Mergulhei no mistério
do desconhecido termo e não o quis por sua lógica.
Acolhi a força sonora e musical, e só. Não tive coragem de perguntar, nem tampouco procurar saber, o que signifícava “profílático”. Temia atentar contra a sacralidade do termo.Abracei a sonoridade e a assumi como verdade. Amor profílático deve ser um amor cheio de profundidade,empenho, lisura. Manhãs de inverno e luz tímida de lamparina acesa. Mulher à beira de um fogão alimentado de lenha seca e café deslizando suavemente pelo coador de pano encardido.
A vida de um amor profílático deve ser assim. Coisas lindas costurando as feiuras do dia, cobrindo de bordados cheios de minúcias os avessos e suas ranhuras. Amor que recobre de brilho a estrutura opaca da existência e transforma
o cotidiano da vida num acontecimento único, fato que não merece cair no esquecimento.................

Pe. Fábio de Melo

HOMENS DE CINZA- GABRIEL CHALITA

...Era menino ainda quando entrou na Faculdade
de Direito. Começava o sonho de ser juiz.Que injustiça! Em uma festa de calouros e vete-
ranos, o sonho acabou.Mayara sofreu e se consumiu naquele velório re-
pleto de interrogações.
– Por quê? – eu insistia comigo mesmo.
Descobriram os farristas. Julgaram. Prenderam.
E daí? Não foi Victor o juiz. Não. Roubaram dele o
direito de ser o que sonhara.
Na volta do cemitério, a casa ficou repleta de
amigos que tentavam dividir o peso do nosso encontro inexorável com a realidade. Por mais que tentassem, éramos nós, apenas nós que haveríamos de continuar.
Mayara e eu nos olhamos. E agora? Pensávamos e nada dizíamos. Ela pediu que enlaçássemos as mãos. Ficamos assim por não sei quanto tempo. Sem palavras. Apenas as mãos. As mesmas que acariciaram Victor pequeno, que o apoiaram nas quedas em tentativas frustradas de andar.

As mãos que tocavam para medir a febre em doenças corriqueiras,
mas preocupantes para pais de única viagem. As mãos
que o abraçavam em dias de festa. Victor gostava de
festas e de muita gente. Será que ele viu quanta gente
havia no seu enterro? Quantas lágrimas ele foi capaz de
reunir?
Tentei dizer alguma coisa a Mayara. Não conse-
gui. Ela talvez também tenha tentado. Não teve suces-
so. Silentes, deitamos e não dormimos.
Achamos por bem esperar alguns dias para arru-
mar o quarto sem vida. Cada peça de roupa tinha uma
história. Bilhetes guardados. Documentos de menino.
Cheiro na fronha que não tínhamos coragem de lavar.
Quanto tempo ainda ficaria ali aquele cheiro bom?

Escova de dentes. Os primeiros dentes de leite. Fotografias.Bola velha de futebol. Troféus. Medalhas. Silêncio. Dor.
Sozinhos. Nós e as pausas para as lágrimas insis-
tentes. O tempo haveria de cicatrizar a dor. Não o fez.
Resolvemos viajar. Desistimos. A volta seria mui-
to dolorosa. Ficaríamos imaginando talvez que ele es-
tivesse em casa, no seu quarto, nos esperando para
nos assustar. Como ele ria quando conseguia pregar
um susto na mãe.Resolvemos mudar de casa; aquela guardava lembranças demais. Ficamos na mesma casa. Concluímos que a dor iria junto.....

Gabriel Chalita

VOCÊ É MISERICORDIOSO COM TODOS?



Com muita insistência Jesus disse a Santa Faustina:
 

“Oh! Se os pecadores conhecessem a minha misericórdia, não se perderiam em tão grande número! Diz às almas pecadoras que não temam aproximar-se de Mim, fala da minha grande misericórdia”.

A Misericórdia Divina não se cansa de bater à porta do nosso coração. O Senhor é bondoso e paciente para conosco e convida-nos para que sejamos da mesma forma com as pessoas que nos rodeiam:

“Irmãos, vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mútuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição” (Cl 3,12-14).

O Senhor não faz acepção de pessoas. Ele é bondoso para com todos: Com os bons e os maus. Contudo, nossa tendência humana é sempre ser próximos dos que nos aprovam e comungam com as nossas ideias,se forem diferentes de nós, logo os excluímos por não se encaixarem em nossos “padrões”.

Tomemos por modelo o Pai do Céu: “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).

No dia de hoje, vamos nos exercitar, em todos os momentos, na misericórdia com aqueles que convivem conosco, com todos que vierem nos procurar, de modo que todos os que vierem ao nosso encontro não tenham medo nem se sintam mal, mas se sintam livres para dizer a sua verdade e sejam acolhidos por nós.
Jesus, eu confio em Vós!





Luzia Santiago!