NOSSOS SONHOS - BLOG FILHO DO CÉU


Eu sou, você é,
Somos nós,
Portadores do amor,
Com vez e voz,
Só depende de nós,
Olhar o mundo atroz,
Mudar a voz,
Vestir a camisa,
Abraçar o irmão,
Com sorriso nas mãos,
Dizer não, a violência,
Munidos de armas,
Que consolam e acalmam,
Armas do pão, do coração,
Revolução de emoção,
Ver e rever o mundo,
Os conceitos, preconceitos,
Valores perdidos, refeitos,
Somos responsáveis,
Indispensáveis, inadiáveis,
Praticar o amor, capazes,
Tanta coisa se faz,
Nos braços da Paz!
Marisa de Medeiros
 
A gente precisa ter esse cuidado, essa sensibilidade, Deus precisa ter paciência com você, Deus não desistiu de nós. Quanta coisa errada cometemos na vida e Deus não desistiu da gente, então Ele tem essa paciência, e ao saber disso, que Ele segura na nossa mão, nos leva ao lugar mais bonito. E só quem nos ama pode nos levar a contemplar aquilo que é nosso, que nós já possuímos e ainda não tomamos posse.
Que Deus lhe dê a graça de chegar ao lugar mais bonito que já é seu, mas que você ainda não conheceu porque precisa ir até lá."
Pe Fábio de Melo♥


Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.
E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.
Pe Fábio de Melo♥

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