
a façanha de, numa só tacada, destruir o professor nesses três pontos. Ao justificar que
o professor que sabe mais, ensina melhor, demonstra total desconhecimento dos desafios
que o professor enfrenta em sala de aula. Qualquer um sabe que, além de conhecimentodo conteúdo, o sucesso da aprendizagem está na capacitação desse profissional para
atuar em sala de aula, no enfrentamento diário da heterogeneidade dos alunos, na construção e reconstrução da história de cada um, histórias muitas vezes marcadas pela violência, pelo desamor, pela ausência de referenciais. É imprescindível a formação humanista, voltada o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais que promovam a inserção dos alunos na sociedade. Tudo isso aliado à habilidade cognitiva, que sozinha não satisfaz.

Outra incoerência está na fala no Gov. Serra que afirma que TODOS precisam ter incentivos na vida para trabalhar bem.
No entanto,seu projeto prevê o incentivo a, no máximo, 20% dos professores, vinculado – ainda – à aprovação dos professores e
disponibilidade de orçamento.
O que significa que esses 20%podem minguar.
E os outros 80% e os aposentados, claramente excluídos do reajuste salarial?Certamente, estarão fadados à baixa auto-estima,ao desestímulo, à desesperança. Faz-me lembrar dos tempos em que a escola chamava, à frente de todos, os alunos com notas mais altas para serem aplaudidos e os de notas mais baixas para serem vaiados. Uma pérola de nossa prática pedagógica! Desrespeito aos professores
Sempre defendi a tese de que o professor precisa ser valorizado em três pontos: na cabeça, no coração e no bolso. O projeto de aumento salarial do Governo Serra conseguiu a façanha de, numa só tacada, destruir o professor nesses três pontos. Ao justificar que o professor que sabe mais, ensina melhor, demonstra total desconhecimento dos desafios que o professor enfrenta em sala de aula. Qualquer um sabe que, além de conhecimento do conteúdo, o sucesso da aprendizagem está na capacitação desse profissional para atuar em sala de aula, no enfrentamento diário da heterogeneidade dos alunos, na construção e reconstrução da história de cada um, histórias muitas vezes marcadas pela violência, pelo desamor, pela ausência de referenciais.
É imprescindível a formação humanista, voltada ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais que promovam a inserção dos alunos na sociedade. Tudo isso aliado à habilidade cognitiva, que sozinha não satisfaz.


disponibilidade de orçamento. O que significa que esses 20% podem minguar. E os outros 80% e os aposentados, claramente excluídos do reajuste salarial? Certamente, estarão fadados à baixa auto-estima, ao desestímulo, à desesperança. Faz-me lembrar dos tempos em que a escola chamava, à frente de todos, os alunos com notas mais altas para serem aplaudidos e os de notas mais baixas para serem vaiados. Uma pérola de nossa prática pedagógica! Tenho tranquilidade em tratar desse assunto porque, ao longo de minha gestão, consegui dar aos professores PEB I , por exemplo, um aumento de 42,95%, embora tenha certeza de que eles mereciam mais. No entanto, foi o máximo possível para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado.
Já o governo Serra conseguiu a proeza de oferecer um aumento de 4,7% a esses mesmos educadores, desde que assumiu o governo.
As entidades representativas do professorado paulista estão revoltadas com a truculência do governo que, por meio de interlocutores, chegou a impedir, num primeiro momento, a entrada de professores nas galerias da Assembléia Legislativa. Notícias dão conta de que a tropa de choque foi chamada para revistar os professores para ingressarem no plenário,proibindo a entrada inclusive de seus lanches, sob o argumento de que poderiam ser atirados nos deputados. Uma afronta àqueles que incansavelmente dignificam a educação! É o jeito Serra de respeitar os professores. . .
Aos professôres o respeito que eles merecem!!!!!!
Gabriel Chalita
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